segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Se eu fosse um chargista 1

Se eu fosse um chargista, desenharia de um lado um rio, aparentemente limpo e cujas águas parecem adequadas para beber, higienizar-se, regar a colheita e outros usos, e circundado em ambas as margens por forças armadas transnacionais e defensoras da elite econômica nacional e transnacional a proteger não somente o rio, mas também as empresas (com seus logotipos) e investidores (elegantemente vestidos), de um assalto desesperado das massas em busca de água potável e alimentos.

À margem e distante vários e vários metros desse rio, seres esqueléticos, enrugados, sujos e maltrapilhos, queimando sob o sol feitos mortos-vivos e prostrados esperando por pelo menos um copo d'água potável, para adiar a própria morte por mais um dia.

A descrição acima e a charge que ainda não existe, ou existe e eu não sei onde está e por quem foi feita, é dramática e muitos pararam de ler na primeira linha, mas mostra um pouco do que poderá vir a ser, em muitas regiões do mundo, e talvez no próprio Brasil, onde prevalece e prevaleceu a supremacia do capitalismo selvagem e a destruição do ecossistema.


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