terça-feira, 4 de março de 2014

Próximo lance: tomar a Ucrânia e impor-lhe a austeridade

Sorrateiramente, sem que muitos percebam, os EUA e vários países europeus que lhes são associados estão se apoderando do governo de vários países para submeter-lhes a condições de austeridade, tais como às aplicadas à Grécia e outros países europeus e de diversas regiões do mundo. Querem extrair suas riquezas minerais, apossar-se e patentear suas riquezas naturais, apossar-se das empresas de serviços essenciais e estratégicos desses países e impor-lhes, como já foi escrito, à austeridade econômica.

Um após o outro ou simultaneamente são incorporados aos domínios das grandes corporações e do sistema financeiro os mais diversos governos e países que outrora muitos jamais imaginaram que seriam incorporados, porque havia o temor da reação de países como China e Rússia.

Parece-me que esse temor não existe mais. A ideologia da imposição da austeridade, da globalização financeira e econômica, da destruição do ecossistema e do próprio ser humano parece estar atingindo seus objetivos e vencendo as guerras.

O fato exposto na matéria abaixo, por exemplo, pode até ser taxado como uma estratégia dos russos e seus aliados para amedrontar simpatizantes dos ucranianos contrários à Rússia e favoráveis aos EUA e seus aliados na União Europeia, mas não deixa de expor um dos grupos aliados a esses últimos: os grupos nazifascistas ucranianos e não ucranianos que habitam a Ucrânia.


Ucranianos derrubam monumento erguido para soldados que lutaram contra nazismo (link)

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

A Venezuela e o risco de golpe de Estado 1

Ao contrário do que é divulgado massivamente pelos mais diversos veículos de comunicação (incluindo aqui as chamadas "redes sociais"), na Venezuela a partir dos governos de Hugo Chavez e de seu sucessor, Nicolás Maduro, aprofundou-se o que se entende por um regime democrático, e não a instituição de um regime antidemocrático, tal qual defendem tais veículos.


Quando a democracia extrapola os limites estabelecidos pelo sistema capitalista dominado por grandes oligopólios e pelo sistema financeiro, permitindo que os mais pobres e excluídos influam nos rumos do governo, os países que permitem isso passam a ser golpeados por grande parte de sua elite econômica.

 

"Essa guerra econômica é conduzida com a) formação de preços abusivos com práticas usurárias, b) criação de um mercado ilegal de dólares, e c) responsabilidade privada pela escassez. Assim, é construído um golpe contra a democracia em câmera lenta, ..." (1) 
 
 
E na sequência da guerra econômica (locaute) e protestos violentos promovidos pelos grupos econômicos hegemônicos, nacionais e transnacionais, em associação, surgem grupos que se manifestam agindo com violência, aparentemente contrários ao governo classificado como ditatorial ou autoritário pelos veículos de comunicação dominantes, e apoiados e financiados pelos grupos econômicos citados.
 
 
Tudo foi por água abaixo no momento em que o povo venezuelano ratificou apoio massivo para o modelo Chávez, que mesmo com suas falhas e desafios é, sem dúvida, o contrato social mais favorável e inclusivo possível.”
 
 
 
De lá, os tanques de guerra começaram a considerar que o golpe de mercado não seria suficiente para convencer a sociedade que, apesar de ser muito consumista, é altamente politizada a favor do projeto de Chávez.” (2) 
 
 
Leia sobre o tema no artigo intitulado "Um golpe em câmera lenta contra a democracia na Venezuela", de Alfredo Serrano Mancilla, publicado no sítio Correio da Cidadania em 20.01.2014 vide link logo abaixo).
 

Um golpe em câmera lenta contra a democracia na Venezuela  (link)

 
Transcrições, bibliografia e outros

(1) oitavo parágrafo do artigo de Alfredo Serrano Mancilla, autor do artigo para o qual o link supra direciona, e que é PhD em Economia e integrante do Centro Estratégico Latino-Americano de Geopolítica.

(2) idem


 
 

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Há mais de vinte anos

O PSDB não está há no governo federal há vinte anos, tal como teria dito que pretendiam ficar um de seus membros ou tecnocratas, e isso já faz algum tempo. Mas estão no governo do Estado de São Paulo já faz vinte anos.    


No entanto, a ideologia do PSDB, que na verdade não é apenas do PSDB, mas de um poderoso grupo político, econômico, financeiro, militar e midiático está no poder – nos governos federal, estaduais e municipais – há muito mais do que vinte anos, e representados pelos mais diversos partidos, mesmo por aqueles que trazem em seu nomes alguma aversão à ideologia capitalista neoliberal.


 
Leia sobre o tema no artigo intitulado "Depois de vinte anos em São Paulo, tucanato mostra a sua cara", de Waldemar Rossi, publicado no sítio Correio da Cidadania em 07.02.2014 (vide link logo abaixo).
 
 

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Se eu fosse um chargista 1

Se eu fosse um chargista, desenharia de um lado um rio, aparentemente limpo e cujas águas parecem adequadas para beber, higienizar-se, regar a colheita e outros usos, e circundado em ambas as margens por forças armadas transnacionais e defensoras da elite econômica nacional e transnacional a proteger não somente o rio, mas também as empresas (com seus logotipos) e investidores (elegantemente vestidos), de um assalto desesperado das massas em busca de água potável e alimentos.

À margem e distante vários e vários metros desse rio, seres esqueléticos, enrugados, sujos e maltrapilhos, queimando sob o sol feitos mortos-vivos e prostrados esperando por pelo menos um copo d'água potável, para adiar a própria morte por mais um dia.

A descrição acima e a charge que ainda não existe, ou existe e eu não sei onde está e por quem foi feita, é dramática e muitos pararam de ler na primeira linha, mas mostra um pouco do que poderá vir a ser, em muitas regiões do mundo, e talvez no próprio Brasil, onde prevalece e prevaleceu a supremacia do capitalismo selvagem e a destruição do ecossistema.


sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Trabalho temporário poderá ser flexibilizado

Como se não bastasse o PL (Projeto de Lei) 4330/2004, que, se aprovado, vai terceirizar as chamadas atividades-fim das empresas, surge agora o essa MP (Medida Provisória) do governo que pretende permitir contratações flexíveis, sem registro em carteira, apenas pelo período de 14 dias, renováveis (com intervalo de sete dias corridos) até o limite de 60 dias por ano e permitido para todos os setores da economia, em qualquer momento do ano, em todo o País.

O assunto é de muita importância para os que se preocupam com a extinção de muitos direitos trabalhistas e com a piora (ainda mais) nas condições de trabalho dos que necessitam dessa atividade para subsistir.

Leia sobre o tema na matéria de João Villaverde, publicada originalmente no jornal e sítio do jornal O Estado de São Paulo, em 30.01.2014 (vide link logo abaixo).

Trabalho temporário poderá ser flexibilizado
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,trabalho-temporario-pode-ser-flexibilizado,1124687,0.htm

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Call Center e Telemarketing 1

Dentre as muitas “profissões” que aumentaram exponencialmente no Brasil constam as de atendente de Call Center e operador(a) de telemarketing, inseridas na categoria de prestação de serviços, e isso se deu na esteira das reformas estruturais ditas neoliberais ao longo dos anos 1990 até os dias atuais.

Acrescente-se a muito boa matéria intitulada “Telemarketing e Call Center: O ‘proletário não operário’ ” (acesse a matéria através do link), publicada pelo jornal da Unicamp, edição 349, de 26 de fevereiro a 4 de março de 2007, que entre outras perversidades a nos remeterem ao capitalismo praticado no século XIX em vários países europeus, e também nos dias correntes, que em muitas das empresas prestadoras de serviços de call center e telemarketing os operadores têm seus passos vigiados (e seu tempo cronometrado) quando vão ao banheiro, e são grandes e médias empresas e bancos financeiramente muito bem situados que se utilizam e lucram com a terceirização desse serviço.

Leia sobre o tema na matéria publicada originalmente no jornal da UNICAMP, Edição 349, de 26 de fevereiro a 4 de março de 2007, e transcrita para o sítio Instituto Humanitas Unisinos (vide link logo abaixo).
   

Telemarketing e Call Center: O “proletário não operário”
http://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/5082-telemarketing-e-call-center-o-proletariado-nao-operário