domingo, 14 de outubro de 2012

Desastre ambiental, miséria e guerra sem fim

Os aumentos nos custos para a produção de bens e serviços em razão da destruição do ecossistema serão compensados com uma maior precarização, desumanização e exploração do trabalho, a ser feita em qualquer parte do mundo onde vigore ditaduras, regimes autoritários e falsas democracias.
 
Haverá a privatização e a concessão por longos anos de bens e serviços essenciais à vida e à dignidade do ser humano, tornados escassos graças à forma e à intensidade como foram explorados pelo sistema, forçando muitos miseráveis, pobres e até pessoas que um dia pertenceram a alguma classe média a recorrer à água contaminada e muita vez fétida e vinda de esgotos para saciar sua sede e usá-la para a higienização de locais e ambientes, a lampiões e a gravetos ou qualquer outro material combustível para gerar fogo necessário ao cozimento ou fritura de "alimentos", sabe-se lá quais, e ao aquecimento da água para um banho de balde ou caneca.
 
Ao Estado, para o gozo de adeptos do capitalismo neoliberal e do anarcocapitalismo, só restarão as funções de criminalização, encarceramento (oxalá não recorram à tortura e ao extermínio) e repressão dos pobres, miseráveis e dos que um dia pertenceram a alguma classe média, entre outras poucas funções destinadas fundamentalmente a proteger a propriedade, o cumprimento dos contratos, algumas (frise-se) vidas e, talvez - neste ponto os anarcocapitalistas dizem discordar dos capitalistas neoliberais - grandes subsídios a empresas e sistemas financeiros, e obviamente à industria da guerra.

Leiam, por favor, na íntegra com atenção e reflexão o muito bom texto de Noam Chomsky intitulado “Os temas que Romney e Obama evitam: desastre ambiental e guerra nuclear”, publicado no sítio La Jornada e transcrito para o da Carta Maior, e que serviu de base para o pequeno texto supra. Quem preferir localizar o link para matéria usando algum sistema de busca, faça-o com usando as palavras-chave contidas no link abaixo e seguidas de Noam Chomsky e La Jornada.

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